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    Oct.31.2023
    Social Anxiety Disorder, Pediatric

    Transtorno da ansiedade social, pediátrico

    Social Anxiety Disorder, Pediatric

    O transtorno da ansiedade social (TAS), anteriormente chamado de fobia social, é um problema de saúde mental. Crianças com TAS geralmente ficam nervosas, com medo ou constrangidas quando estão em meio a outras pessoas em situações sociais. Elas ficam preocupadas se os outros estão julgando ou criticando a aparência, o que elas dizem ou como agem.

    O TAS é mais do que apenas ficar tímido ou desconfortável em algumas ocasiões. Pode causar forte angústia emocional. Pode interferir nas atividades da vida cotidiana. O TAS também pode levar ao uso de álcool ou outras drogas e até mesmo suicídio.

    O TAS é um problema de saúde mental comum. Pode surgir a qualquer momento, mas em geral começa na adolescência.

    Quais são as causas?

    A causa desse quadro clínico é desconhecida. Pode envolver genes que são passados pelas gerações da família. Eventos estressantes podem desencadear ansiedade.
    • Esse transtorno também está associado a uma hiperatividade da amígdala. A amígdala é a parte do cérebro que aciona a resposta a sentimentos fortes, como medo.

    O que aumenta o risco?

    Esse quadro clínico tem maior probabilidade de se manifestar em:
    • Crianças com histórico familiar de transtornos de ansiedade.
    • Mulheres.
    • Crianças com distúrbios físicos ou comportamentais que as fazem sentir-se constrangidas ou nervosas, como gagueira ou doenças duradouras (crônicas).

    Quais são os sinais ou sintomas?

    O principal sintoma desse quadro clínico é o medo do constrangimento causado por ser criticado ou julgado em situações sociais. Esses sintomas persistem por 6 meses ou mais e estão presentes na maior parte dos dias. A criança pode ter medo de:
    • Apresentar-se ou falar na frente de outras pessoas.
    • Praticar esportes de equipe ou realizar outras atividades em grupo.
    • Ir à escola.
    • Usar o banheiro em público ou usar o banheiro da escola.
    • Brincar com outras crianças.
    • Comer em um restaurante ou sair para fazer compras.
    • Conhecer adultos.

    O medo e a ansiedade extremos podem causar sintomas físicos, incluindo:
    • Choro ou acessos de mau humor.
    • Recusar-se a falar.
    • Ficar vermelho ou suar.
    • Batimento cardíaco acelerado ou falta de ar.
    • Mãos ou voz trêmulas.
    • Confusão.
    • Sensação de desfalecimento.
    • Irritação no estômago, diarreia ou vômito.

    Como esse quadro clínico é diagnosticado?

    Esse quadro clínico é diagnosticado com base no histórico, sintomas e comportamento da criança em situações sociais. O médico da criança pode perguntar sobre o uso de álcool, drogas e medicamentos vendidos com receita.

    O médico pode encaminhar você e a criança a um profissional de saúde mental para avaliação ou tratamento específicos. O médico também pode querer conversar com os professores e cuidadores da criança.

    Como esse quadro clínico é tratado?

    A child talking with a mental health specialist.

    Esse quadro clínico pode ser tratado com:
    • Terapia cognitivo-comportamental (TCC). Esse tipo de psicoterapia ajuda a criança a aprender a substituir pensamentos e comportamentos negativos por pensamentos e comportamentos positivos. Isso pode incluir aprender melhores habilidades para controlar a ansiedade e se acalmar.
    • Terapia de exposição. Essa terapia consiste em ajudar a criança a praticar habilidades autocalmantes e, depois, expor a criança a situações sociais que causam medo. O tratamento começa imaginando situações nas quais a criança sente medo ao mesmo tempo em que ela se mantém calma. Com o tempo, a criança aprenderá a lidar com situações mais difíceis ao mesmo tempo em que permanece menos reativa.
    • Medicamentos vendidos com receita. Esses medicamentos geralmente são usados junto com outras terapias.
    • Biofeedback. Esse processo é um treinamento para que a criança controle as respostas de seu corpo (respostas fisiológicas) por meio de técnicas de respiração e métodos de relaxamento. A criança trabalhará com um terapeuta enquanto máquinas são usadas para monitorar os sintomas físicos dela.
    • Técnicas de relaxamento e autocalmantes para controlar a ansiedade. Incluem respiração profunda, autodiálogo, meditação, visualização mental, relaxamento muscular, ouvir música e fazer ioga. São frequentemente usados junto com outras formas de terapia. A criança pode praticá-las por conta própria com sua orientação.

    Esses tratamentos geralmente são usados em combinação.

    Siga estas instruções em casa:

    Atividades

    • Ajude a criança a treinar estratégias de relaxamento e controle da ansiedade nos momentos em que não houver estresse. Trabalhe gradualmente para usar essas estratégias nas situações estressantes.
    • Incentive a criança a participar de atividades sociais quando ela se sentir pronta para isso. Discuta quais são as atividades apropriadas com a criança e com o médico dela. Ajude a criança a traçar um plano.

    Instruções gerais

    • Dê medicamentos vendidos com ou sem receita médica somente como indicado pelo médico da criança.
    • Trabalhe em conjunto com o médico da criança, incluindo terapeutas. Você pode aprender maneiras que ajudem você e a criança a lidar com situações estressantes.
    • Informe os professores ou as pessoas que cuidam da criança sobre a ansiedade social dela. Discuta maneiras pelas quais elas podem ser compreensivas e ajudar.
    • Oriente a criança a evitar cafeína, álcool e certos medicamentos para resfriado vendidos sem receita médica. Eles podem fazer a criança se sentir pior. Pergunte ao seu farmacêutico quais medicamentos deve evitar.
    • Compareça a todas as consultas de acompanhamento. Isso é importante.

    Onde conseguir mais informações

    • National Alliance on Mental Illness, NAMI (Aliança Nacional de Distúrbios Mentais): nami.org
    • Social Anxiety Association (Associação da Ansiedade Social): socialphobia.org
    • Mental Health America, MHA (Associação Americana de Saúde Mental): www.mhanational.org
    • Anxiety and Depression Association of America, ADAA (Associação Americana de Ansiedade e Depressão): adaa.org

    Entre em contato com um médico se:

    • Os sintomas da criança não melhorarem ou piorarem.
    • Você achar que a criança está usando drogas ou álcool.
    • A criança tiver sinais de depressão, como:
      • Tristeza ou mau humor persistentes.
      • Perda de prazer em atividades que sempre foram prazerosas para ela.
      • Apresentar alteração no peso ou no apetite.
      • Alteração no sono.
    • A criança ficar mais isolada do que o normal.
    • A criança falar menos do que seria o normal para ela.
    • Você não conseguir controlar a criança em casa.

    Busque ajuda imediatamente se:

    • A criança machucar a si mesma.
    • A criança pensar seriamente em machucar a si mesma ou machucar os outros.

    Busque ajuda imediatamente se sentir que a criança pode machucar a si própria ou a outras pessoas, ou se tiver pensamentos de tirar a própria vida. Vá ao pronto-socorro mais próximo ou:
    • Ligue para 911.
    • Ligue para a National Suicide Prevention Lifeline (Linha da Vida de Prevenção ao Suicídio Nacional) no telefone 1-800-273-8255 ou 988. Funciona 24 horas por dia.
    • Envie uma mensagem de texto para o serviço de prevenção de crises em 741741.

    Estas informações não se destinam a substituir as recomendações de seu médico. Não deixe de discutir quaisquer dúvidas com seu médico.

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